IFÁISTAS (Ifáístas) - Modulo 3

Texto extraído de Universidad de Ifá

IFÁISTAS (Ifístas)

​La Religião Ifá/Òrìsà é indiscutivelmente considerada monoteísta. Tal

fato consiste na convicção ou ​adoração diretamente ao um único Deus, através das suas várias formas individualizadas e ​fragmentadas em múltiplas características, chamadas de Ìrúnmòlè (Òrìsà). Dissipando assim, o ​acumulativo do seu Poder, ao mesmo tempo criador e destrutivo. Fato que consiste em um ​compromisso pessoal com Deus que é adorado, inclusive na forma de devoção e enaltecimento a ​Ele. Considerando a noção de obediência e obrigação que ligam o Àiyé, TERRA, os quais regem ​nossas condutas até o dia que a morte chega a nós. Situação na qual, a alma abandona o corpo físico ​e passa ter outra forma individual, ESPIRITO. 

Essas características, chamadas Orisha, governam ​nossas vidas, enquanto Òrì-Inù, consciência, governa o nosso destino, e é o próprio Òrì, o destino, ​quem decide as mudanças durante toda uma vida.

​A religião foi essencial. E será, ao longo da vida, a força da existência dos povos. Muitas delas são ​estruturadas erroneamente, o que impede a ação divina por seus líderes e/ou sacerdotes. Eles ​coagem seus fieis convertendo-os, muitas vezes, nas chamadas "seitas". ​O sentimento lascivo que impede a alma da pessoa em se transformar completamente em um ser ​contrário aos preceitos de humildade conduz à arrogância, ao ego exacerbado e a inveja; ​convertendo-se em ignorância religiosa. Tais sentimentos, concomitantemente, estão transformando ​o mundo em um lugar radicalmente inseguro. As pessoas parecem não perceberem que os ​demagogos estão adquirindo poder graças à exploração dos medos delas, causado pela “falta de ​conhecimento relativo à religião".

​Qualquer constituição nacional, organização social ou individual, não possui o direito ético e ​democrático de impedir qualquer cidadão a professar a sua religião ou parar de praticar a filosofia ​da mesma. Ninguém pode discriminar, muito menos, se opor aos conceitos de FÉ dos cidadãos.

​A religião no acaso fortuito da história é tão antiga quanto ao homem. Não havendo relatos ​anteriores de nenhuma cidade em que os homens viveram sem transformar a mesma, em seu modo ​de vida habitual.

Ao passo que os mesmos originaram a diversificação conceitual das mesmas, ​criando incontáveis discórdias e guerras que igualam até o dia de hoje de forma persistente. ​Há no senso comum da religiosidade, de forma ampla, a idéia de colocar o ​fundamentalismo/radicalidade da utopia no segundo plano, priorizando os princípios comuns de ​​todos os seres humanos, especialmente para percebermos quem somos em nossa humanidade. ​Todos nós podemos nos redescobrir nesta dimensão “ecumênica” onde a prioridade de cada religião ​não é exclui os outros, mas chamá-los e incluí-los na prática comum de respeito e amor ao próximo.

​Este mau hábito de utilizar a religião para proveito próprio é o grande nascedouro dos diversos ​problemas relacionados à irresponsabilidade religiosa, onde os seus principais líderes se tornam ​“cegos” pelo poder.

Este fato não foi causado através das diferenças religiosas, mas pelo desejo de ​grandeza e da hegemonia dos indivíduos ou grupos. Este evento sustentou o fanatismo das ​comunidades religiosas, confrontando os benefícios mentais, delírios de grandeza e avareza, que se ​escondem em interpretações que poderiam ter o entendimento das escritas, mas favorece um ajuste ​aparente às más intenções.

​Quem não gostaria de um Deus só para si? O nosso testamento é feito em reger graus e determinar ​obediência e submissão? Todos nós temos esse hábito ruim que nos corrói como defeito humano.

​Portanto, devido aos nossos inúmeros defeitos humanos, deveríamos usar a própria religião para ​erradicar, eliminar, e transformar o lado negativo e destrutivo do ser humano, e não para tirar ​vantagens da própria religião, na finalidade de obter bens materiais confusos ou benefícios das ​mentes mais fracas, de forma usurpadora, corrupta



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