Texto extraído de Universidad de Ifá
IFÁISTAS (Ifístas)
La Religião Ifá/Òrìsà é indiscutivelmente considerada monoteísta. Tal
fato consiste na convicção ou adoração diretamente ao um único Deus, através das suas várias formas individualizadas e fragmentadas em múltiplas características, chamadas de Ìrúnmòlè (Òrìsà). Dissipando assim, o acumulativo do seu Poder, ao mesmo tempo criador e destrutivo. Fato que consiste em um compromisso pessoal com Deus que é adorado, inclusive na forma de devoção e enaltecimento a Ele. Considerando a noção de obediência e obrigação que ligam o Àiyé, TERRA, os quais regem nossas condutas até o dia que a morte chega a nós. Situação na qual, a alma abandona o corpo físico e passa ter outra forma individual, ESPIRITO.
Essas características, chamadas Orisha, governam nossas vidas, enquanto Òrì-Inù, consciência, governa o nosso destino, e é o próprio Òrì, o destino, quem decide as mudanças durante toda uma vida.
A religião foi essencial. E será, ao longo da vida, a força da existência dos povos. Muitas delas são estruturadas erroneamente, o que impede a ação divina por seus líderes e/ou sacerdotes. Eles coagem seus fieis convertendo-os, muitas vezes, nas chamadas "seitas". O sentimento lascivo que impede a alma da pessoa em se transformar completamente em um ser contrário aos preceitos de humildade conduz à arrogância, ao ego exacerbado e a inveja; convertendo-se em ignorância religiosa. Tais sentimentos, concomitantemente, estão transformando o mundo em um lugar radicalmente inseguro. As pessoas parecem não perceberem que os demagogos estão adquirindo poder graças à exploração dos medos delas, causado pela “falta de conhecimento relativo à religião".
Qualquer constituição nacional, organização social ou individual, não possui o direito ético e democrático de impedir qualquer cidadão a professar a sua religião ou parar de praticar a filosofia da mesma. Ninguém pode discriminar, muito menos, se opor aos conceitos de FÉ dos cidadãos.
A religião no acaso fortuito da história é tão antiga quanto ao homem. Não havendo relatos anteriores de nenhuma cidade em que os homens viveram sem transformar a mesma, em seu modo de vida habitual.
Ao passo que os mesmos originaram a diversificação conceitual das mesmas, criando incontáveis discórdias e guerras que igualam até o dia de hoje de forma persistente. Há no senso comum da religiosidade, de forma ampla, a idéia de colocar o fundamentalismo/radicalidade da utopia no segundo plano, priorizando os princípios comuns de todos os seres humanos, especialmente para percebermos quem somos em nossa humanidade. Todos nós podemos nos redescobrir nesta dimensão “ecumênica” onde a prioridade de cada religião não é exclui os outros, mas chamá-los e incluí-los na prática comum de respeito e amor ao próximo.
Este mau hábito de utilizar a religião para proveito próprio é o grande nascedouro dos diversos problemas relacionados à irresponsabilidade religiosa, onde os seus principais líderes se tornam “cegos” pelo poder.
Este fato não foi causado através das diferenças religiosas, mas pelo desejo de grandeza e da hegemonia dos indivíduos ou grupos. Este evento sustentou o fanatismo das comunidades religiosas, confrontando os benefícios mentais, delírios de grandeza e avareza, que se escondem em interpretações que poderiam ter o entendimento das escritas, mas favorece um ajuste aparente às más intenções.
Quem não gostaria de um Deus só para si? O nosso testamento é feito em reger graus e determinar obediência e submissão? Todos nós temos esse hábito ruim que nos corrói como defeito humano.
Portanto, devido aos nossos inúmeros defeitos humanos, deveríamos usar a própria religião para erradicar, eliminar, e transformar o lado negativo e destrutivo do ser humano, e não para tirar vantagens da própria religião, na finalidade de obter bens materiais confusos ou benefícios das mentes mais fracas, de forma usurpadora, corrupta